Prezados leitores A Lei Sarbanes-Oxley (SOX) ampliou consideravelmente os custos das empresas com ações negociadas nas bolsas de valores dos EUA. Em 2006, a SEC e o PCAOB (sigla em inglês do Conselho de Supervisão Contábil das Sociedades Abertas) chegaram a um acordo sobre a necessidade de efetuar mudanças nos documentos de apoio à implementação da Lei. A SEC (equivalente nos EUA à Comissão de Valores Mobiliários - CVM - brasileira), responde pela normalização das atividades do administrador perante o mercado, no que se refere à avaliação dos controles internos da empresa e à correspondente certificação da eficácia dos mesmos. O PCAOB é um setor da SEC que regula o trabalho dos auditores externos e estabelece as regras para a auditoria dos controles internos da organização. Em maio último, o PCAOB publicou a Auditing Standard No. 5 (AS No. 5) e, em junho, a SEC publicou as respectivas "Diretrizes Interpretativas" (Interpretive Guidance). O documento da SEC agora recomenda a adoção de uma Abordagem Baseada em Riscos (Risk Based Approach), através da qual o administrador da empresa deve concentrar seu trabalho na avaliação dos controles de áreas que envolvem maiores riscos, abrangendo aspectos quantitativos e qualitativos. Outra orientação importante é que o administrador se preocupe mais com os controles corporativos e, em conseqüência, reduza a quantidade de testes em relação aos processos. As Interpretative Guidance da SEC enfatizam também que, se a empresa pratica de forma sistemática a auto-avaliação de riscos e de controles internos e monitora esse processo, o administrador pode utilizá-la em substituição a determinados testes; ou seja, o próprio processo de auto-avaliação passa a ser considerado teste. Com esses novos documentos, a concentração de esforços no que realmente importa, tanto das empresas como dos auditores externos, deverá representar reduções expressivas de custos para as organizações, especialmente as de menor porte, que devem atender às exigências da SOX. Este é mais um exemplo que mostra que o QSP/NGR - ao adotar a norma AS/NZS 4360:2004 como referencial para a implementação sistemática nas empresas do processo de Gestão de Riscos e, mais recentemente, a Auditoria Baseada em Riscos como novo paradigma para a avaliação da eficácia desse processo - está se antecipando na direção correta e está integralmente sintonizado com as últimas tendências mundiais... Para acessar a Auditing Standard No. 5, clique aqui e, para conhecer as Interpretative Guidance, entre por aqui. Boa leitura! Francesco De Cicco
Capacitação em Gestão de Riscos e Auditoria Baseada em Riscos - De 05 a 09/11/07.
O ASQ SOX Team, da American Society for Quality, "educou" os membros da SEC americana sobre como os Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental podem dar suporte direto ao desenho, gerenciamento e auditoria no contexto da Lei Sarbanes-Oxley. O artigo "ASQ Team Says QMS and EMS Standards Support SOX", que acaba de ser publicado na revista Quality Progress, detalha bem essa visão. Faça por aqui o download do artigo.
Questões, dúvidas e relatos de boas práticas de Gestão de Riscos na Administração Pública devem ser encaminhados pelos membros do Fórum para o e-mail: qsp@qsp.org.br.
Temos a satisfação de anunciar que o QSP/NGR e a Aon Risk Services estão somando esforços e recursos para dar suporte técnico às organizações brasileiras no desenvolvimento de Planos de Gestão de Crises e de Continuidade de Negócios, em consonância com as melhores práticas da norma BS 25999 e do Disaster Recovery Institute, adaptadas aos cenários de riscos e crises potenciais de cada cliente. A Aon (palavra de origem gaélica que significa união) é uma das maiores corretoras de seguros do mundo e, no Brasil, conta com 755 funcionários e está presente em mais de 11 grandes cidades do País. Solicitações de serviços podem ser feitas através do e-mail: qsp@qsp.org.br e do telefone: (11) 3704-3200.
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