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Ano 8 - Edição nº 245 - 02 de junho de 2004

Sistemas de Gestão 
Nova norma ISO aborda conflitos de interesse dos organismos certificadores

Uma nova norma que está sendo desenvolvida pela ISO/IEC visa a ajudar os organismos certificadores a evitarem conflitos de interesse, além de exigir a implementação de sistemas da qualidade baseados na ISO 9001:2000 em suas próprias organizações.
A norma, ISO/IEC 17021, busca proporcionar aos organismos certificadores uma estrutura para atuarem de maneira coerente, produzindo serviços melhores e de maior confiança.

A norma explica que o "valor da certificação de terceira parte consiste na confiança pública obtida" de vários grupos de partes interessadas, que dependem da certificação: as organizações certificadas, que são os clientes dos organismos certificadores; os clientes das organizações certificadas; autoridades governamentais, organizações não-governamentais, consumidores e outros membros do público.

São nomeados seis princípios que inspiram confiança: imparcialidade, competência, responsabilidade, abertura, sigilo e gerenciamento de reclamações. A intenção é que esses princípios sejam a base para os subseqüentes requisitos específicos descritivos e referentes ao desempenho.

Um dos novos requisitos é a seção 5.2.5, que diz que o organismo certificador não deve certificar um cliente por um período de, no mínimo, dois anos após este ter feito consultoria de seus sistemas de gestão com algum organismo associado. Essa medida serve para lidar com o que se considera ser uma importante ameaça à imparcialidade - prestação de serviços de consultoria e certificação para uma mesma organização e por organismos intimamente associados.

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7º CNEC - Congresso Nacional de Empresas Certificadas 21 a 23 de setembro
 

Conferência C1: Como alinhar a comunicação entre o profissional da qualidade e a alta direção (para demonstrar o verdadeiro impacto da qualidade nos resultados financeiros da empresa)
Conferencista:  Claude Wahba - Engenheiro e bacharel em Marketing e Propaganda. Durante 28 anos, trabalhou na Brown Boveri. Além de suas atividades na BOBST, ministra cursos e palestras, coordena seminários. Foi professor pleno da Faculdade de Tecnologia de São Paulo e Vice-Presidente em nível mundial da comissão "Garantia da Qualidade" do "International Institute of Welding". É Presidente do Conselho Curador do QSP e membro do conselho de administração da BOBST.
Tópicos: O que o profissional não-financeiro deve entender para se conectar com os objetivos de desempenho financeiro da empresa. Desmistificando contabilidade e finanças através do detalhamento da equação que determina o Lucro Econômico. O papel da ISO 9000:2000 na prevenção da destruição de riqueza. A qualidade nos processos que impulsionam a geração de Lucro Econômico, aumentando receitas, reduzindo custos e despesas e minimizando o capital empregado. Relacionando os indicadores operacionais com os indicadores financeiros. A implementação do Technical Economical Quality no BOBST GROUP Latinoamérica.

Conferência C2: A Avaliação do Ciclo de Vida de produtos na gestão ambiental das organizações
Conferencista:  Gil Anderi da Silva -  Doutor em Engenharia Química - Escola Politécnica da USP. Pós-doutorado - Georgia Institute of Technology - EUA. Livre docência - Escola Politécnica da USP. Professor Associado do Departamento de Engenharia Química, Coordenador do Grupo de Prevenção da Poluição e Coordenador do Curso MBA em Gestão e Tecnologias Ambientais do Programa de Educação Continuada em Engenharia da Escola Politécnica da USP - PECE.
Tópicos: Avaliação do Ciclo de Vida (ACV): conceitos; usos e aplicações; limitações. Normas ISO sobre ACV. Metodologia de execução da ACV. ACV e rotulagem ambiental. ACV e eco-design.

TAXA DE INSCRIÇÃO: A PARTIR DE R$ 65,00 POR CONFERÊNCIA.

Clique aqui para conhecer as outras conferências programadas e para obter mais informações sobre o 7º CNEC...

 

Capacitação em Responsabilidade Social

O principal objetivo desta iniciativa do QSP é engajar e capacitar os fornecedores das organizações comprometidas de fato com a Responsabilidade Social Empresarial, utilizando modelos internacionais de gestão SA 8000 (condições e relações de trabalho), ISO 14001 (gestão ambiental) e OHSAS 18001 (segurança e saúde no trabalho).

O "Programa Integrado de Capacitação de Fornecedores" é totalmente GRATUITO para as empresas que o sediam, e com custos bastante reduzidos para os fornecedores das mesmas.

Para obter mais informações sobre como sediar um programa que atenda às necessidades específicas de capacitação e desenvolvimento dos fornecedores de sua organização, contatar a Divisão de Educação e Treinamento do QSP, através do e-mail: cursos@qsp.org.br.

 

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Responsabilização de administradores e executivos de empresas
Cresce procura por seguros que banquem indenizações

A possibilidade de responsabilização de executivos por danos causados a terceiros por suas empresas era restrita até a década de 90. Hoje, no entanto, é crescente o número de ações judiciais em que administradores, sócios, diretores ou qualquer executivo que tenha poderes de decisão são apontados como responsáveis pelos danos provocados pela empresa onde trabalham. As áreas de abrangência são cada vez mais amplas e passam por questões tributárias, trabalhistas, relacionadas a consumo, meio ambiente, contratos, normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e agências reguladoras, entre outras.

Apesar de o Código Tributário Nacional (CTN) e a legislação trabalhista permitirem a responsabilização pessoal dos sócios em determinadas situações, foi a partir de 1990, com a edição do Código de Defesa do Consumidor, que a medida ganhou força na própria Justiça. O Código trouxe a possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica dos administradores, quando a empresa causar prejuízos ao consumidor e não arcar com suas responsabilidades. Depois disso, veio a Lei de Crimes Ambientais, que responsabiliza os administradores quando deixarem de impedir conduta criminosa ou omitirem comunicação às autoridades sobre problemas ambientais causados pela empresa.

Em 2003, a possibilidade tornou-se ainda maior com a entrada em vigor do novo Código Civil, que trouxe a desconsideração da personalidade jurídica para diversas situações das áreas cíveis, como o não-pagamento de dívidas, por exemplo. Antes do novo Código, era mais complicado atingir o patrimônio dos administradores, pois seria necessário comprovar a existência de fraude contra credores ou na execução. A inclusão dos executivos em ações contra as empresas para as quais trabalham é cada vez mais comum, mesmo que eles não tenham responsabilidade direta sobre o fato ocorrido.

Enquanto aumenta a rigidez da legislação brasileira em relação à responsabilidade de administradores, cresce a procura por seguros de responsabilidade de executivos - ou o chamado "Directors & Officers (D&O)". As seguradoras têm registrado o aumento não só do volume de negócios como também da diversificação do perfil das empresas interessadas nesse tipo de seguro. Em 2003, o volume de seguros D&O aumentou mais de 100% em relação a 2002. Além disso, o perfil dos segurados mudou, aumentando a presença de empresas de menor porte e de limitadas. No fim de 2002, metade dos segurados era composta por empresas abertas e a outra metade por limitadas. Em 2003, as seguradoras fecharam o ano com 85% dos clientes de empresas de capital fechado dos mais diversos setores de atividade.

A responsabilização de administradores e executivos, entre outros assuntos, será debatida no RISKtec 2004, seminário que será realizado pelo QSP no próximo dia 24 de junho, sob a coordenação de Francesco De Cicco e Mario Fantazzini.

Já estão também confirmados para o RISKtec 2004 as seguintes palestras e convidados especiais:

  • "A importância estratégica do gerenciamento de riscos nos projetos da VCP"
    Adriana Soares Pereira da Silva - Consultora de Gestão de Riscos de Projeto, do Processo Engenharia da VCP - Votorantim Celulose e Papel

  • "A Lei Sarbanes-Oxley (SOX) e o seu impacto nas empresas"
    Cesarino Carvalho Junior - Especialista em Riscos e Controles Internos da EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica
  • "O seguro D&O e a responsabilidade legal dos administradores"
    Eduardo C. Pitombeira - Gerente de Produto "Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores" no Unibanco AIG


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Empresas que contratarem os serviços de CONSULTORIA EM ISO 9001:2000 do QSP ganharão um CURSO GRÁTIS de 8 horas na empresa sobre MAPEAMENTO DE PROCESSOS, para até 20 participantes. 
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Nº 33 - Junho/2004
Sistemas de Gestão

Você Está Preparado para a Auditoria de Melhoria Contínua?

Algumas normas para sistemas de gestão vêm exigindo que as organizações melhorem continuamente seus sistemas. Isso é admirável. Talvez essa exigência de melhoria contínua (estratégia empresarial bastante requisitada) seja a chave para uma implementação eficaz. Afinal, muitas organizações vêm buscando a melhoria contínua desde a publicação dos 14 pontos de Deming, no início dos anos 80, voltados para uma melhoria interminável. 

Uma boa pergunta para os auditores - e para os responsáveis pela implementação e manutenção do sistema de gestão - fazerem nesse caso é: "Quando é justificável emitir uma não-conformidade por falta de melhoria contínua?"

Uma outra pergunta poderia surgir em relação à conformidade: "O que constitui melhoria contínua?" Por exemplo, os auditores devem abordar as seguintes situações possíveis:
Se a organização alterou um de seus procedimentos no ano anterior, eliminando uma das etapas do processo, isso se qualifica como uma melhoria contínua?

  • Se a organização alterou um de seus procedimentos no ano anterior, adicionando uma etapa ao processo para reduzir o risco de não-conformidade, isso se qualifica como melhoria contínua?
  • Se na reunião de análise crítica a direção registrou que houve melhoria no ano anterior, isso se qualifica como uma melhoria contínua?
  • A conclusão de ações corretivas e preventivas significa automaticamente que houve melhoria contínua?
  • A redecoração de uma loja no ano anterior - e a possível melhoria na satisfação dos clientes resultante - significa que houve melhoria contínua?
  • A redução dos limites de especificação dos parâmetros de um produto, realizada neste ano, atende à exigência de melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão?

Talvez sua organização consiga empreender uma grande variedade de projetos e ações de melhoria. Atividades de melhoria são iniciadas por diversos motivos, podendo ou não beneficiar a organização. Portanto, seria útil classificar as melhorias em três tipos: necessárias, valiosas e superficiais. O auditor poderá registrar os tipos de melhoria existentes em uma unidade, área, departamento ou em toda a organização. A Tabela 1 dá um exemplo de formulário que pode ser usado para registrar o tipo de melhoria proporcionado por um determinado projeto.

Leia mais... necessário inserir o nome de usuário e a senha fornecida a cada Associado ao QSP). 

 

Até 30 de junho, o Manual "GESTÃO DE RISCOS - AS/NZS 4360: a primeira norma de âmbito mundial sobre Sistemas de Gestão de Riscos" está em promoção, com até  43% de desconto. Veja AQUI o índice completo desse Manual comercializado com exclusividade pelo QSP.

 

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Sistemas Integrados de Gestão (ISO 9001/ISO 14001/OHSAS 18001) - Implantação de Requisitos e Formação de Auditores Internos (de 28 de junho a 02 de julho)

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no IRCA, da Inglaterra.

De 14 a 18 de junho.

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Formação de Auditor de Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho
Primeiro curso no Brasil com certificação dos aprovados. 

De 21 a 25 de junho.

Inscrições: eventos@qsp.org.br e (11) 3847-2020.

 

VEJA AQUI A PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DO QSP 
PARA O 2º SEMESTRE

 
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para o Brasil e América Latina.
O UN é enviado quinzenalmente para mais de 30.000 executivos 
e profissionais interessados em Sistemas de Gestão e em novas tecnologias 
para a melhoria de processos.

Diretor responsável: Francesco De Cicco - Programação e Administração: Aurea V. Tonella.
Comentários, críticas e sugestões: qsp@qsp.org.br - PABX: (11) 3847-2020 - Fax: (11) 3847-2025
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