Gestão Ambiental
Publicada a nova ISO 14001:2004
A ISO - International Organization for Standardization -
acabou de publicar, antes do prazo previsto, a versão final das normas
internacionais revisadas ISO 14001 e ISO 14004 para Sistemas de Gestão
Ambiental (SGAs).
A entidade espera que as novas normas propiciem a um número
ainda maior de organizações ao redor do mundo os benefícios que a
implantação de um SGA pode trazer.
A edição em português da ISO 14001:2004 (requisitos) e da ISO 14004:2004 (diretrizes) está prevista para ser lançada pela ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas - na segunda quinzena de dezembro
próximo.
Se você é Associado ao QSP, clique aqui
para acessar o Informe Reservado de setembro/2004, que dá uma visão geral das principais
mudanças introduzidas na ISO 14001 revisada.
Curso
especial
A
Nova Norma ISO 14001 Edição 2004
Interpretação e
Formas de Implantação dos Requisitos Modificados
São Paulo, dias 06 e
07 de dezembro.
Treinamento
do QSP com 16 horas de duração, para apresentar e discutir, em
profundidade, a nova norma internacional para Sistemas de Gestão
Ambiental que acabou de ser publicada.
Nota:
O curso apresentará a versão original da ISO 14001:2004 publicada no último
dia 15 de novembro.
Leia
mais...
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Saiba Mais
Qualidade em empresas de serviços
Foco na satisfação dos clientes
Na edição nº 249 do "Últimas Notícias", abordamos o ciclo de vida de uma aquisição, indo desde
a necessidade do cliente até a percepção de quão boa foi a experiência.
Essa percepção geralmente é medida em termos de satisfação e
insatisfação:
- Insatisfação pode provocar uma série de emoções. A mais comum é
a decisão de não utilizar o fornecedor novamente. O cliente também pode
ficar irritado.
- Satisfação não é o oposto de insatisfação. Satisfação é um
direito do comprador e, portanto, geralmente provoca uma reação neutra.
- O oposto de insatisfação é quando o cliente fica surpreso ou
deslumbrado, quando as expectativas do cliente foram realmente superadas.
A ISO 9001 reconhece isso e requer providências em diversos locais da
norma.
'Satisfação do cliente' aparece pela primeira vez bem no início da
norma, na Introdução e nos primeiro e sexto parágrafos da seção 0.2.
Esses parágrafos indicam que a norma pode ser utilizada para tratar da
satisfação do cliente e para a avaliação da capacidade da organização
de atender aos requisitos do cliente. (Aparece novamente no Prefácio e nas
seções 1.1 b), 5.2, 6.1, 8.2.1 e 8.4.
Transmissão de confiança ao cliente
Depois que as necessidades, preferências e expectativas do cliente
tiverem sido determinadas, deve-se convertê-las em entradas para seu
sistema de entrega do serviço. Esses são os requisitos que seu cliente
espera que você atenda e precisam tornar-se seus próprios requisitos
organizacionais para aquele serviço específico. Seus funcionários irão
estruturar e entregar o serviço. Se tudo sair como planejado, seus
funcionários irão entregar o serviço de acordo com sua intenção
inicial. O objetivo deve ser alcançar a satisfação do cliente. O
resultado será um cliente que confia em você como fornecedor.
Em grande parte, isso é uma função de marketing. Precisamos estar
cientes de que isso pode ser observado em dois níveis:
- No nível de marketing mais amplo.
- No nível individual.
Do ponto de vista do sistema de gestão da qualidade, o segundo item é
mais importante que o primeiro. Isso não implica em depreciar o primeiro,
que também é importante, mas se sua estratégia de marketing for
'obscura', ainda assim é possível concentrar-se em satisfazer os
requisitos específicos dos clientes e fazer os negócios crescerem.
No nível de marketing genérico, é preciso identificar os serviços que
sua empresa irá fornecer e assegurar que existem os recursos necessários
para fazê-lo. A forma como você estruturar sua organização de serviços
em resposta ao mercado terá um impacto no seu sucesso e, portanto, essa é
uma área muito importante. Entretanto, isso não está dentro do escopo
deste Guia e, sendo assim, deve-se buscar outras fontes para maiores
informações.
No nível individual, é preciso garantir que algo semelhante seja feito:
traduzir necessidades e expectativas individuais em requisitos. E, como
requer a norma, o objetivo é obter a confiança do cliente na sua
organização e nos serviços que você fornece.
O pessoal de vendas deve assegurar que o requisito de cada cliente seja
compreendido e transmitido de maneira clara ao pessoal operacional, para
garantir que seja totalmente atendido.
A seção 5.2 da ISO 9001 requer que isso seja feito, mas não especifica
que tem que ser feito em dois níveis. Porém, seu posicionamento na norma
sugere que é o nível de marketing geral que deve ser coberto. Na
indústria de serviços, não se pode ignorar o nível individual.
Trecho extraído do manual ISO 9000:2000 - Sistemas de Gestão da
Qualidade (Volume 2) - Guia para a implantação da ISO 9001 em empresas de
serviços, comercializado com exclusividade pelo QSP. Clique aqui
para conhecer o índice completo do manual.
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SDoC -
Declaração de Conformidade do Fornecedor
Alternativa de baixo custo à
certificação de sistemas de gestão
Muitas empresas certificadas ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001,
SA 8000 etc estão
descobrindo que a certificação não é um requisito de seus clientes. Para
essas e outras empresas que desejam divulgar sua capacidade de atuar
continuamente em conformidade com tais normas, o QSP está desenvolvendo abordagens e
serviços para auxiliá-las na autodeclaração de conformidade, formalmente
denominada "Declaração de Conformidade do Fornecedor" (SDoC - Supplier's
Declaration of Conformity).
Benefícios
Os benefícios obtidos pelas empresas com os sistemas de
gestão ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, SA 8000 etc são proporcionais ao
comprometimento demonstrado pela direção (liderança, organização,
recursos, implementação e monitoramento). Muitas vezes, porém, o
comprometimento da direção com o sistema de gestão é questionado, devido
às despesas e à falta de valor agregado no processo de manutenção da
certificação externa. A direção tem mais chances de mostrar
comprometimento quando as melhorias do resultado financeiro da empresa podem
ser claramente vistas, e quando os recursos da organização estão focados na
melhoria contínua, e não nas questões burocráticas de conformidade. Com a
autodeclaração de conformidade (SDoC), não apenas se economiza tempo e o
dinheiro gasto com as auditorias contínuas de manutenção da certificação, mas também se obtém mais flexibilidade para focalizar as
questões mais significativas de melhoria dos sistemas de gestão.
Requisitos
Quando a certificação credenciada ("de terceira
parte") não é um pré-requisito dos clientes ou das partes interessadas,
a autodeclaração de conformidade com a ISO 9001, ISO 14001 etc é
uma opção viável e que agrega valor para empresas de qualquer tamanho. MAS... somente quando é devidamente feita e com o nível necessário de
transparência e responsabilidade. A SDoC é uma solução econômica, e não
uma "opção suave". A escolha da autodeclaração não
"alivia" a necessidade de manter um sistema de gestão que esteja em
total conformidade com todos os requisitos normativos, ou de realizar
processos e entregar produtos e serviços que atendam a todos os requisitos
aplicáveis e satisfaçam as expectativas dos clientes/partes interessadas.
Além disso, as organizações devem manter dados e informações que dêem
sustentação às suas SDoC e devem tornar públicas algumas dessas
informações, a fim de dar garantia e confiança aos clientes e outras partes
interessadas.
Para saber mais sobre a SDoC, clique aqui.
A cultura de sua empresa está preparada para o Seis Sigma?
O alcance do Seis Sigma vai muito além de processos individuais, defeitos
e tempos de ciclo almejados. Como explica Jane Erwin e P. C. Douglas, o Seis
Sigma é abrangente e afeta tanto os funcionários como os processos: "O
Seis Sigma resulta numa mudança da cultura corporativa, uma mudança de
paradigmas em direção à expectativa da mais alta qualidade, produzindo
então uma paixão pela melhoria contínua em todos os atores envolvidos". Semelhantemente, comenta um estatístico da Motorola:
"O maior impacto, principalmente quando o Seis Sigma se
iniciou, foi na nossa cultura - pessoas e sistemas necessários para produzir
produtos e serviços de alta qualidade".
Quais são os componentes de uma cultura de melhoria contínua? O que é
necessário para desenvolvê-la?
Linguagem de números
O Seis Sigma é mais do que uma coleção de fórmulas e métricas, mas,
ainda assim, os números se encontram no centro dessa cultura de melhoria
contínua. De acordo com Mikel Harry, "um dos efeitos colaterais das
métricas, que é mal-compreendido, consiste na forma como elas indiretamente
moldam a cultura".
Numa organização adepta do Seis Sigma, a comunicação em relação aos
processos ocorre em termos de métricas, como por exemplo: capacidade dos
processos, defeitos por milhão de oportunidades, tempos de ciclo e atributos
críticos para a qualidade (CTQ). Os gráficos de controle, os diagramas de
Pareto e a Análise de Modos de Falha e Efeitos constituem, entre outras
ferramentas da qualidade, os fundamentos do vocabulário Seis Sigma.
Sua cultura estará pronta para a linguagem de números se:
- A comunicação em todos os níveis - não apenas no departamento da
qualidade - ocorrer em termos de métricas;
- Seus colegas de trabalho usarem termos como gestão baseadas em fatos ou
tomada de
decisão baseada em fatos;
- A capacidade dos processos, os defeitos, os CTQs, os tempos de ciclo e as
melhorias já estiverem sendo medidos e representados em gráficos, de forma
que todos os funcionários possam ter a mesma compreensão dos objetivos
específicos organizacionais;
- Os funcionários conhecerem e entenderem o uso das ferramentas básicas da
qualidade;
- Os funcionários lutarem por precisão, clareza e coerência na
comunicação entre si.
Defeito? Que defeito?
Se a "política" de sua organização ao constatar um defeito é
"grudar" uma solução aparentemente
razoável e depois esconder a evidência, o Seis Sigma se mostrará um tanto
chocante para a cultura de sua empresa. Enquanto a cultura tradicional - desde
corporações internacionais até modestos fornecedores, desde fabricantes
até vendedores, desde hospitais até mercadinhos - costuma encobrir erros, o
Seis Sigma exige uma completa análise dos erros a fim de erradicá-los.
Paul Zaura, consultor da Universidade Motorola, explica: "Muitas culturas
corporativas são baseadas no medo: erros não são tolerados e, assim, as
pessoas aprendem a esconder os defeitos. O Seis Sigma prospera num ambiente
aberto e seguro".
Sua cultura estará pronta para o reconhecimento aberto de defeitos se:
- Os funcionários se sentirem à vontade para relatar todas as informações
com relação a erros e defeitos;
- Os supervisores e gerentes desencorajarem acusações;
- Os defeitos e erros forem atribuídos mais aos sistemas do que às pessoas;
- A reação mais comum a um defeito for investigar a causa.
(continua na próxima edição)
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OHSAS
18001 - Auditor de SST -
Formação de Auditor de Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no
Trabalho (de 29 de novembro a 03 de dezembro)
A Nova
Norma ISO 14001 Edição 2004 - Interpretação e Formas de Implantação dos
Requisitos Modificados (dias 06 e 07 de dezembro)
ISO 9000 - Lead
Auditor - Treinamento de Auditor-Líder da
Qualidade (de 06 a 10
de dezembro)
Fomos
Certificados e Não Vemos Resultados -
O que fazer com um SGQ que não atende às expectativas da alta direção
(dia 13 de dezembro)
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e (11) 3847-2020.
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