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Agosto/2002

Excelência Empresarial

QUALIDADE FOCADA NA GERAÇÃO DE RIQUEZA (1º parte)

Claude Wahba*

Quando se analisa, em profundidade, o sucesso de muitas empresas como AmBev, Embraer, Aracruz, Marcopolo, Bobst, verifica-se que elas começaram ingressando num ciclo de prosperidade que tinha seu início marcado com uma ótima proposta ao mercado.
A operação bem gerenciada, nos aspectos estratégicos e operacionais, se traduzia em Retornos sobre o Capital Empregado maiores que os esperados, atraindo, cada mais vez, investidores.
Em um certo momento, a empresa começava a experimentar um crescimento regular e veloz. O resultado era: investimentos na habilitação, atualização e motivação do ativo humano; maiores verbas para pesquisa e desenvolvimento; disponibilidades para modernização, automação e informatização; ganhos de economia de escala e maiores possibilidades de oferecer interessantes pacotes de benefícios aos clientes.
Em pouco tempo, a empresa ganhava dimensão, o seu valor era avaliado em várias vezes o capital que se tinha investido e abriam-se as portas para adquirir concorrentes, conquistar novos mercados e participar com vantagem de fusões.
Indo no âmago da questão, verifica-se que todo esse crescimento e prosperidade é relacionado à capacidade dessas empresas em gerar, ano após ano, Lucros Econômicos, ou seja (ver figura 1), de gerar Lucro Operacional maior que o Custo do Capital Empregado.

Figura 1

Assim sendo, de uns tempos para cá, a geração de riqueza tornou-se uma obsessão das empresas que objetivam a prosperidade a curto, médio e longo prazo.
Para a operação, isso significa focar as atuações de todos os profissionais não-financeiros nos fatores que afetam o Lucro Econômico (ver figura 2) visando maximizar as receitas líquidas, minimizar os custos-alvo dos produtos e serviços, e utilizar-se do mínimo capital possível.

Figura 2

Para tanto, além de buscar continuamente a excelência operacional, é preciso (como mostra a figura 3):
1. Desenvolver o pensamento voltado para o Lucro Econômico em toda a organização.
2. Motivar o ativo humano e oxigená-lo por conhecimentos e informações.
3. Determinar os impulsionadores e protetores das receitas, dos custos e do capital empregado.
4. Visar a rentabilidade na criação de produtos e serviços.
5. Implementar modelos operacionais que possibilitem uma profunda integração entre as funções .
6. Planejar os processos em todo o sistema de valores de modo a impulsionar o aumento das receitas e a redução tanto dos custos como do capital empregado.
7. Executar de acordo com os valores e procedimentos.
8. Monitorar oportunidades de gerar mais riqueza e ameaças que podem destruir valor.
9. Avaliar o resultado das ações passadas e das atividades que impulsionam os Lucros Econômicos futuros.
10. Agir ou corrigir, em função das oportunidades, ameaças e resultados.

Figura 3

Diante do exposto , o QSP ,mais uma vez de forma pioneira, estará desenvolvendo, nos próximos artigos, esse tão importante tema, focando principalmente a importância da qualidade na geração de riqueza.

(*) Claude Wahba é autor do best seller "Geração de Riqueza através de Inteligência Gerencial" e Membro do Conselho Curador do QSP.

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FOCANDO A QUALIDADE NA GERAÇÃO DE RIQUEZA

Dirigido a presidentes, diretores, gerentes e demais responsáveis pela busca do Lucro Econômico das empresas.
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