Terminologia
internacional conforme ISO Guide 73
Fonte (source)
item ou atividade com potencial para produzir uma conseqüência.Nota -
No contexto da segurança, a fonte é um perigo.
Critérios
de risco (risk criteria)
termos de referência usados para avaliar a significância dos riscos.
Nota - Os critérios de risco podem
incluir custos e benefícios associados, requisitos legais e
regulamentares, aspectos sócio-econômicos e ambientais, as
preocupações das partes envolvidas, prioridades e outras entradas para a
avaliação dos riscos.
Sistema
de Gestão de Riscos (risk
management system)
conjunto de elementos do sistema de gestão da organização
relacionado com a gestão dos riscos.
Nota 1 - Os elementos do sistema de
gestão podem incluir o planejamento estratégico, a tomada de decisão e
outros processos usados para lidar com riscos.
Nota 2 - A cultura de uma organização se reflete no seu sistema
de gestão de riscos.
Parte
interessada
(interested
party)
pessoa ou grupo com interesse no desempenho ou no sucesso de uma
organização.
Exemplos - Clientes, proprietários,
pessoas em uma organização, fornecedores, banqueiros, sindicatos,
parceiros, sociedade.
Nota - Um grupo pode compreender uma organização, uma parte dela
ou mais de uma organização.
[ISO 9000:2000, definição 3.3.7]
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Empreendimentos,
Licenças Ambientais e a Importância dos Estudos de Gestão de Riscos
As questões
ambientais têm tirado o sono de muitos investidores. Diversas reportagens
publicadas recentemente na imprensa têm mostrado o expressivo número de
empreendimentos paralisados em decorrência de exigências de órgãos de
controle e fiscalização ambiental, e de decisões judiciais
desfavoráveis aos investidores.
O problema é
complexo, pois, juntamente com a discussão de princípios, proliferam os
casos de criação de dificuldades, por parte de governantes ambiciosos,
com vistas à obtenção de vantagens políticas adicionais dos
investidores.
Por outro lado,
fica cada vez mais claro que os empreendedores precisam se conscientizar
que é necessário melhorar a qualidade dos projetos, especialmente
daqueles de maior impacto ambiental, que exigem estudos acurados (como o
EIA/RIMA), se quiserem ver reduzido o tempo de análise e concessão do
licenciamento para seus empreendimentos.
Além dos riscos
ambientais
Os Estudos de
Riscos a Empreendimentos, conduzidos em empresas pelo QSP, seguem uma
metodologia própria que desenvolvemos a partir das diretrizes da norma
AS/NZS
4360, e abrangem não só a vertente ambiental, como também
eventos de risco que podem ter repercussões operacionais, de imagem e reputação da
organização, e os que podem atingir estrategicamente um determinado
empreendimento como um todo.
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Gestão
de Riscos: parte integrante da governança corporativa e das boas
práticas de gestão (1ª
parte)
por Kevin Knight (ISO)
O dia 27 de junho
de 2002 será lembrado como um importante marco no avanço da gestão de
riscos por ter contemplado a publicação do ISO/IEC Guide 73, Risk
Management - Vocabulary - Guidelines for use in standards (Guia ISO/IEC
73, Gestão de Riscos - Vocabulário - Diretrizes para uso em normas).
A necessidade de
algum tipo de orientação sobre a aplicação da gestão de riscos já é
reconhecida há algum tempo, dado o fato de que mais de 60 comitês
técnicos e grupos de trabalho da ISO ou IEC abordam essa questão de uma
forma ou de outra. O Guide 73 finalmente oferece uma base comum
para a inclusão da gestão de riscos nas Normas Internacionais, muito
semelhante à forma como o Guide 51 aborda a Segurança.
Além do trabalho dos comitês técnicos e grupos de trabalho da ISO/IEC,
os organismos nacionais de normalização da Austrália (com a
AS/NZS
4360), do Canadá (com a CAN/CSA-Q850) e do Japão (com a JIS Q
2001) também produziram normas que abordam a gestão de riscos.
Em 1999, o comitê técnico conjunto formado pelos organismos de
normalização da Austrália e da Nova Zelândia, nomeado Risk Management
(Gestão de Riscos), identificou a necessidade de abordar a relação entre
a gestão de riscos e a governança corporativa, visando à publicação de
um guia ou manual. No decorrer do trabalho, uma tarefa que inicialmente
parecia simples, o comitê foi surpreendido com uma demanda mundial de
processos e procedimentos eficazes de governança corporativa, após uma
série de colapsos e fraudes de empresas em 2000 e 2001. O organismo de
normalização da Austrália respondeu a essa necessidade com a formação
de um comitê técnico, que produziu o conjunto de normas sobre governança
corporativa AS 8000:2003, publicado em julho de 2003.
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