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São Paulo, 15 de setembro de 2015.
 
Publicada hoje a ISO 14001:2015; a nova ISO 9001 será no dia 23
 
A tão aguardada norma revisada ISO 14001 (sobre Sistemas de Gestão Ambiental) já é realidade, finalmente!

A partir de hoje, a ISO 14001:2015 poderá ser adquirida, na versão em inglês, no site da própria ISO. No Brasil, a edição em português deverá ser publicada pela ABNT no início de outubro.

Já a ISO 9001:2015 (sobre Sistemas de Gestão da Qualidade) será publicada na próxima 4ª feira, dia 23, no site da ISO. Provavelmente no mesmo dia ou logo em seguida, a ABNT publicará a versão em português.

Principais mudanças

A estrutura de alto nível e o texto comum para todas as normas ISO novas e revisadas, conhecidos como Anexo SL, são a maior mudança na ISO 9001:2015 e na ISO 14001:2015.

Outros tópicos novos ou que agora contêm informações mais específicas incluem os seguintes:

- contexto da organização;
- necessidades e expectativas de partes interessadas;
- abordagem de processo (maior ênfase, na ISO 9001);
- abordagem baseada em riscos;
- liderança e comprometimento da alta direção;
- gestão de mudança;
- conhecimento organizacional (na ISO 9001);
- perspectiva de ciclo de vida (na ISO 14001);
- informação documentada;
- controle de processos, produtos e serviços providos externamente (na ISO 9001).

Validade das certificações

Os atuais certificados ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004 serão válidos até o final do período de transição para a versão 2015 de ambas as normas, ou seja, até setembro de 2018.

O prazo de validade dos certificados ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004 emitidos durante o período de transição deverá ser também até setembro de 2018.

Consultoria do QSP nas novas normas

Este serviço de consultoria do QSP destina-se a organizações que necessitam identificar e avaliar o que precisa ser atualizado em seus sistemas de gestão em relação à ISO 9001:2015 e/ou à ISO 14001:2015, bem como preparar e implementar o respectivo plano de transição.

Clique na figura abaixo e conheça tudo o que o QSP tem preparado (há mais de 3 anos!) para atender sua organização neste novo período da história das normas ISO que hoje se inicia.

 
 
 
Por que os quase acidentes não são reportados?   
 
Os reportes de quase acidente fornecem às empresas informações valiosas sobre os perigos potenciais, bem como dados importantes para a avaliação de riscos. No entanto, quando, por qualquer razão, os trabalhadores não relatam os quase acidentes, a informação coletada torna-se menos confiável e pode deixar brechas no processo de coleta de dados.

A seguir, listamos 8 motivos pelos quais os quase acidentes não têm sido reportados nas empresas.

Complacência

Os trabalhadores sentem-se “confortáveis” com a forma como as coisas são feitas e estão dispostos a suportar pequenos inconvenientes, porque percebem que isso é mais fácil do que resolver a situação. Eles podem até constatar que há riscos de lesões ou de danos aos equipamentos associados a procedimentos específicos, mas assumem uma postura de que “isso não vai acontecer comigo”, ou “isso não é problema meu”.

Preocupações a respeito de culpa/reclamações/punições

Os trabalhadores podem desenvolver o medo ou preocupação de serem responsabilizados por um quase acidente, principalmente se presenciaram uma reação negativa a um quase acidente reportado no passado. Da mesma forma, é possível que tenham presenciado um colega de trabalho que foi tratado inadequadamente depois de ter se acidentado no ambiente de trabalho.

Processo complicado

Se o processo de preencher um reporte de quase acidente é complicado, muito demorado ou confuso, os trabalhadores hesitam em enviar o reporte.

Pressão do grupo

Colegas de trabalho podem interpretar o relato de um quase acidente de diferentes maneiras. Eles podem vê-lo como sendo originado pela ação de um herói ou de um vilão. Se a pessoa que relata o quase acidente é vista pelos colegas de trabalho como tentando se aproximar da alta administração, e outros funcionários comentam isso, tal pessoa pode ser menos propensa a reportar quase acidentes, principalmente se o quase acidente ocorrer com um de seus colegas de trabalho que fazem esse tipo de comentário.

Preocupações com a reputação/constrangimento

Os trabalhadores estão frequentemente preocupados com o fato de que relatar quase acidentes faz com que pareçam propensos a acidentes, especialmente se outros colegas de trabalho não estão reportando tais incidentes.

Essa preocupação decorre do fato de que a alta direção teria acesso aos registros de desempenho na área de Segurança do Trabalho, podendo compará-los com o desempenho dos funcionários.

Evitar interrupções no trabalho

Todos os trabalhadores têm prazos a cumprir e/ou metas a atingir. Relatar um quase acidente significa, no mínimo, parar de trabalhar para preencher um reporte e, possivelmente, várias horas adicionais de inatividade.

Evitar burocracia

Além da aversão natural de muitas pessoas em preencher muitos papéis, algumas empresas podem solicitar que os trabalhadores falem de seus quase acidentes em reuniões e/ou reportem o ocorrido nas reuniões de diretoria. No entanto, se os funcionários acreditarem que o preenchimento de um reporte de quase acidente pode consumir muitas horas de reuniões e papelada sem fim, eles podem optar por não preencher ou apresentar o reporte.

Falta de reconhecimento/feedback

Se um trabalhador reporta um quase acidente e nunca recebe qualquer feedback a respeito de como o problema foi solucionado, ou nunca é reconhecido de uma forma positiva pelo preenchimento do reporte, esse funcionário estará menos propenso a relatar um quase acidente no futuro.

Nenhum dos 8 motivos e questões aqui apresentados são insanáveis. No entanto, é necessário planejamento, comunicação e implementação diferenciados para que se reduza a probabilidade de que esses problemas ocorram no ambiente de trabalho.

Quer saber mais sobre como lidar com quase acidentes?

Entre em contato com o QSP para obter mais informações sobre como as customizações do aplicativo QSMS Grátis e da nossa exclusiva base de dados podem auxiliar sua empresa!

Texto preparado por Fernando Fibe De Cicco, coordenador de novos projetos do QSP, a partir de material interno da empresa norueguesa Mellora, desenvolvedora do app QSMS Grátis e parceira do QSP no Brasil. 

 
 
 
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